E tudo era saudade.
Vontade de ficar perto,
De se manter esperto,
De proteger, de cuidar,
De amar e acalmar.
Em nada havia pudor.
Nunca se chegava a dor,
Sempre distante,
Não se fazia gritante.
Isso, apenas o amor.
Dele não mais sabia,
Da sua dor, do seu temor,
Da sua alegria,
Suas manias,
Mãos quentes, tão frias.
E era assim que sucedia:
A tarde inteira no parque,
A cor que virava arte.
Agora não mais,
Fulgor, já não traz.
Agora tudo é saudade,
Só saudade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário