Humanos são falhos
Se pervertem de anseios
Floreiam os medos
Pintam com suas prórpias cores
A essência de um mundo
Infinitamente particular
Se esquivando do vulgar
Tentanto não fraquejar.
Humanos são raros
Cada qual à sua maneira
Vertendo a sua essência
Treinando a paciência
Fazendo crer que vale viver
Apesar de viver, e saber.
Humanos, sim, existem
Estão espalhados por aí
Abrigando um infinito
Um perfil tão bonito
Que não dividem com qualquer um
Seu egoísmo não deixa ver
O que o ego faz transparecer
Humanos, como diria Nietzsche,
São demasiadamente humanos.
H.B.C.
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